Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2010

TEATRO DA VIDA

Imagem
Imagem Tânia Sueli (Grupo Maravidya) TEATRO DA VIDA Aparecido Donizetti Hernandez Quantas saudades sinto de ti! Não vês , não sentes... mas sempre estou à sua espera quando partes para a guerra - guerra que travas com seus conceitos, com sua historia, com seus medos. Medo de quê tens?, Sofreres, magoar-se? Medo da vida, medo do passado, medo do futuro, do presente? Medo de quê? Medo, do medo, Medo da vida? Sim , medo da distância. A vida pode se um teatro, Mas que nós sempre possamos representar os papéis em defesa da humanidade, do amor, da compreensão, da cumplicidade do nosso amor! Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado em 27 de janeiro de 2010 Grupomahavidya Inscrição: envie um e-mail em branco para: grupomahavidya-subscribe@yahoogrupos.com.br

O Amor

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez O AMOR Fernando Pessoa O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p'ra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar... Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado em 24 de janeiro de 2010 Grupomahavidya Inscrição: envie um e-mail em branco para: grupomahavidya-subscribe@yahoogrupos.com.br

Além do tempo

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez Além Do Tempo Vinicius de Moraes Esse amor sem fim, onde andará? Que eu busco tanto e nunca está E não me sai do pensamento Sempre, sempre longe Esse amor tão lindo que se esconde Nos confins do não sei onde Vive em mim além do tempo Longe, longe, onde? Por que não me surges nessa hora Como um sol Como o sol no mar Quando vem a aurora Esse amor que o amor me prometeu E que até hoje não me deu Por que não está ao lado meu? Esse amor sem fim, onde andará? Esse amor, meu amor, Onde andará? Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado em 25 de janeiro de 2010 Grupomahavidya Inscrição: envie um e-mail em branco para: grupomahavidya-subscribe@yahoogrupos.com.br

A Tela em branco

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez A TELA EM BRANCO Cyroba Cecy Braga Oliveira Ritzmann O medo, a incerteza, a timidez se agigantam. Impotente, perante a natureza, A mão treme, o pincel não controla. A reação não demora, O ideal é mais forte. O sentir, o desejo, o prazer nos invadem, os problemas se dissipam, a dor desaparece, a solidão se vai, o espírito se eleva. Centelhas de luz em cada pincelada. A cor, o tom, a forma, o equilíbrio, a harmonia... Tudo se mescla. O quadro se enriquece No final... É a alma do pintor que na Tela aparece. Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado em 26 de janeiro de 2010 Grupomahavidya Inscrição: envie um e-mail em branco para: grupomahavidya-subscribe@yahoogrupos.com.br

Canção do Exílio

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez CANÇÃO DO EXÍLIO Gonçalves Dias Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado em 27 de janeiro de

Passagem

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez PASSAGEM Marise Ribeiro Senti que havia um pássaro adormecido dentro de mim. E as asas que eu não possuía, nasciam enfim. Pena a pena, cor a cor. Tornaram-se prontas. Prontas para que? Que pássaro seria eu? Uma águia poderosa e caçadora, espreitando suas presas dos rochedos escarpados? Ou um canário, com seu canto maravilhoso anunciando a primavera? Ou mesmo com as penas nascidas, seria apenas uma ave que não voa? Bati fraca e timidamente, minhas asas virgens. Fui dominando meus medos. Senti-me levitando, subindo, subindo. Parei no ar e minhas asas, como num frenesi, batiam aceleradamente. Foi então que descobri, que nasci um colibri! ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado em 27 de janeiro de 2010 Grupomahavidya Inscrição: envie um e-mail em branco para: gr

Estrela da minha noite

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez Estrela da minha noite L P Baçan Quando nas noites vazias Eu penso em você, tão distante de mim; Quando a saudade me bate E a falta que sinto parece meu fim: Eu saio, na noite, vou ser uma estrela Esperando, quem sabe, a chance de vê-la. Quando eu consigo escutar O bater compassado do meu coração Quando o silêncio me traz O desejo de tê-la ao alcance da mão Eu saio, na noite, vou ser uma estrela Esperando, quem sabe, a chance de vê-la. ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado em 29 de janeiro de 2010 Grupomahavidya Inscrição: envie um e-mail em branco para: grupomahavidya-subscribe@yahoogrupos.com.br

Nós

Imagem
NÓS Quando as folhas cairem nos caminhos, Ao sentimentalismo do sol-poente Nós dois iremos vagarosamente, De braços dados, com dois velhinhos E que dirá de nós toda esta gente Quando passarmos mudos e juntinhos? - "Como se amaram esses coitadinhos! Com ela vai, como ele vai contente!" E por onde eu passar e tu passares, Hão de seguir-nos todos os olhares E debruçar-se flores nos barracos... E por nós, na tristeza do sol-posto, Hão de falar as rugas do meu rosto E hão de falar os teus cabelos brancos! MEG MULHER POEMA E EMOÇAO 30.01.10 SAO LOURENÇO MG

TEATRO DA VIDA

Imagem
Imagem - Tânia Sueli (Mahavidya) (Lilian Regina Andrade para grupomahavidya) TEATRO DA VIDA Aparecido Donizetti Hernandez Quantas saudades sinto de ti! Não vês , não sentes... mas sempre estou à sua espera quando partes para a guerra - guerra que travas com seus conceitos, com sua historia, com seus medos. Medo de quê tens?, Sofreres, magoar-se? Medo da vida, medo do passado, medo do futuro, do presente? Medo de quê? Medo, do medo, Medo da vida? Sim , medo da distância. A vida pode se um teatro, Mas que nós sempre possamos representar os papéis em defesa da humanidade, do amor, da compreensão, da cumplicidade do nosso amor!

DIAS DE OLGA

Imagem
Dias de Olga Mãos colhem palavras. Bordam poemas dentro das horas. Colhem flores, guardam vestidos, embalados com fios de neve e luz. Calma, a tarde namora nuvens, gaivotas e mares. Raimundo Lonato edição: Dama do Lago

amor em liberdade

Imagem
AMOR EM LIBERDADE Aparecido Donizetti Hernandez 20/01/20010 – 11h07 Escrever sobre o amor e o desamor, Não é tarefa fácil, pra quem somente prega o amor. Não existem desamores, existe desilusão. O amor é inexplicável, quando o amor, Pode ser entendido de várias formas, O amor entre duas pessoas de forma imaterial. Distinguir entre o amor material e o imaterial, O amor pregado sublime e inconteste pela vida, O amor pregado pela Humanidade, O amor pela liberdade... Oh! Amor que tenho por ti que choras, Na distância que nos separa, maior que A distância entre a vista das Janelas de Marília e Dirceu, E somente te encontro em meus sonhos, Não há para nós nem mesmo a fonte dos suspiros. Suspiro somente em meus sonhos sem fonte e sem você, Suspiro de angustia de não poder te ver. Não juro mentiras, o que importa é não ser vencido, Em minhas veias corre o sangue dos mouros; o sangue cigano; o sangue espanhol, Esse sangue latino; de muitas misturas dos que nunca são vencidos; dos que amam Para

RECORDAÇÃO... ETERNIZAÇÃO

RECORDAÇÃO... ETERNIZAÇÃO. Aparecido Donizetti Hernandez Quero desligar-me da matéria e espírito. Meu eu está abalado, crise existencial... Foge-me a força de resistir... Resisto, sofro... Cedo sofro Qual caminho aqui? Difícil decisão! Oh! Homem porque preferes sempre Os caminhos mais difíceis? Vem vindo a hora de acabar, O homem do sonho, da vida. Senti uma fraqueza, sorrio de amorosa! Vem uma revolta: Se sofro!? Grande matéria sem recursos, desmantelada. Porém permanece um desejo mole. Talvez me assombra o arrependimento. O homem-da-vida afirma, Não. Mas o homem-do-sonho dá um uno: NÃO! Quero desligar-me da matéria e espírito. Meu eu está abalado, crise existencial... Foge-me a força de resistir... Resisto, sofro... cedo sofro Qual caminho aqui? Difícil decisão! Oh! Homem porque preferes sempre Os caminhos mais difíceis? Comentário de Rosangela Maria Zanin em agosto de 2009 http://lh6.ggpht.com/_Gyx6W1RHHjo/S0vPVJJO9_I/AAAAAAAAAIg/yK2HKlAv2Xk/s400/ln%5B2%5D.jpg vc é muito sensível, p

SIMBOLISMO DE UMA ROSA

Imagem
SIMBOLISMO DE UMA ROSA Aparecido Donizetti Hernandez Por mais que nosso coração, tente reter e guardar mágoas, por mais triste que estejamos, por mais espinhos que tivemos, durante nossa existência, nunca deixamos de ter a coisa mais importante, que Deus nos deu e seu filho nos ensinou, quando esteve entre nós – o amor! Em realidade, nosso coração, por mais mágoas e solidão que sente, nunca deixará de ser o jardim do Senhor - Onde brota o amor – Em um jardim pode até ter ervas daninhas semeadas por pássaros da solidão e das mágoas, mas sendo um jardim, sempre haverá lugar para as rosas, e ela sempre chamará mais a atenção que as outras plantas. Ela simboliza o amor, será sempre o que mais despontará, mesmo quando nosso coração parecer rodeado de fogo que queima e nos maltrata.

MENINO AZUL

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez MENINO AZUL Ana Branca Montado no cavalo dos sonhos pulava feito arlequim da vida, imitando floridamente as realidades do mundo apresentado! O gênio despontava primitivo como sangue em suas veias... borboleteava em fascínio, qual bailarino de clássicas escolas! A música perdurava em si do gesto mais encoberto, ao deambular escancarado! Enrolava-se num serpenteado, para se deslocar em asas cristalinas, como doce manhã escondida na noite, rompe nos dedos amarelos do Sol... Tinha a longevidade bela da reverência, no agradecimento ao povo participante. Partia feito um sopro dobrado, ao vento esvoaçante do etéreo, numa sinfonia de eterna comunhão! Pulava qual esterilizada gazela ou arremessava em arrobo de leão, tocando a perenidade do gesto... Rematava num lançamento ardiloso, os braços esticados ao alto

MENINO AZUL

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez MENINO AZUL Ana Branca Montado no cavalo dos sonhos pulava feito arlequim da vida, imitando floridamente as realidades do mundo apresentado! O gênio despontava primitivo como sangue em suas veias... borboleteava em fascínio, qual bailarino de clássicas escolas! A música perdurava em si do gesto mais encoberto, ao deambular escancarado! Enrolava-se num serpenteado, para se deslocar em asas cristalinas, como doce manhã escondida na noite, rompe nos dedos amarelos do Sol... Tinha a longevidade bela da reverência, no agradecimento ao povo participante. Partia feito um sopro dobrado, ao vento esvoaçante do etéreo, numa sinfonia de eterna comunhão! Pulava qual esterilizada gazela ou arremessava em arrobo de leão, tocando a perenidade do gesto... Rematava num lançamento ardiloso, os braços esticados ao alto na

O JARDIM

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez O JARDIM Alba Albarello O jardim é como a Literatura que nos leva a mexer a todo o instante. É uma horta... com idéias, cuidamos, regamos. Colheita das primeiras flores como as primeiras letras. É um riacho de imaginações, se não forem regadas com águas puras, para cultivarmos as virtudes da natureza, elas fenecem... E as flores desses jardins, possuem muitas vozes, nem sempre ouvidas, são imaginadas, e com criatividade para sobreviver. Elas são flores e também sofrem. Assim como esse grande jardim, também a Literatura, pode florescer. Os jardins são como os corações, necessitam de cuidados. E são belos, com direito ao carinho, sabedoria experiências dos semeadores da natureza. Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado em 03 de janeiro de 2010 Grupomahavidya Inscrição: envie u

LIBERDADE

LIBERDADE Paul Eluard Nos meus cadernos de escola Nesta carteira nas árvores Nas areias e na neve Escrevo teu nome Em toda página lida Em toda página branca Pedra sangue papel cinza Escrevo teu nome Nas imagens redouradas Na armadura dos guerreiros E na coroa dos reis Escrevo teu nome Nas jungles e no deserto Nos ninhos e nas giestas No céu da minha infância Escrevo teu nome Nas maravilhas das noites No pão branco da alvorada Nas estações enlaçadas Escrevo teu nome Nos meus farrapos de azul No tanque sol que mofou No lago lua vivendo Escrevo teu nome Nas campinas do horizonte Nas asas dos passarinhos E no moinho das sombras Escrevo teu nome Em cada sopro de aurora Na água do mar nos navios Na serrania demente Escrevo teu nome Até na espuma das nuvens No suor das tempestades Na chuva insípida e espessa Escrevo teu nome Nas formas resplandecentes Nos sinos das sete cores E na física verdade Escrevo teu nome Nas veredas acordadas E nos caminhos abertos Nas praças que regurgitam Escrevo te

NINFEIA

NINFEIA: Como poeta, expresso minha visão do mundo através de meus textos e quanto mais eu vivo nesse mundo, entendo que há necessidade de uma incrível transformação, pois, infelizmente, o grande mestre e revolucionário Jesus de Nazareth, apesar das torturas por que passou e da morte horrenda que teve,não conseguiu chegar lá.Não posso afirmar que seu sacrifício foi em vão mas posso dizer que uma forma maior de maldade ele não conseguiu evitar e a própria igreja que ele incumbiu Pedro de construir, não foi suficiente para evitar esse mal.E em alguns momentos da História ajudou bastante que ele assumisse o timão. Não sou pessimista, meus amigos, sou uma otimista e acredito que a justiça social ainda acontecerá. E sou tão otimista que aos 60 anos acredito que ela ainda possa acontecer enquanto estou na Terra. É na forma de poesia que desejo a todos o melhor e que todos saibamos trabalhar para acabar com o pior. APESAR... Apesar das diferenças Apesar das injustiças Apesar d

TEMPO

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez TEMPO Valdir Merege Rodrigues Lança ao vento Lento Os teus propósitos De conquista E insista Na caminhada Essa jornada é A fé No compasso que embala O tempo Lento Que te determina E faz figura Segura A refletir fascinio Daquilo Naquilo Que é desconhecido! O tempo aceita E acata O que vem de ti E vai de encontro Ao confronto Da verdade Onde a razão se ajusta A custa Do que entendemos De reflexos E amplexos Quando nos entregamos Aos caprichos que dominam E ensinam A caminhar quem no tempo Fez-se sábio E sóbrio Aceitou os desígnios da vida! Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado 01 de janeiro de 2010 Grupomahavidya Inscrição: envie um e-mail em branco para: grupomahavidya-subscribe@yahoogrupos.com.

QUE É POESIA

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez QUE É POESIA * Marco inicial da Literatura? * Voz da emoção? * Filosofia em verso? * Mensagem sublime? * Divagação da fantasia? * Descrição de um sonho? * Expressão artístico-literária do sentimento? * Melodia sem nota musical? * Palavras razoáveis em versos incompreensíveis? * Gênio da imaginação? * Segredo de um romance? * Dança rítmica das palavras nos versos? * Imaginação com vestes de inteligência? * Mensagem do coração ao cérebro? * Materialização do inexistente? * Sorriso dos românticos? * Desabafo dos angustiados? * Lenitivo dos sofredores? * Açoite dos desumanizados? * Mística da Literatura? * Realidade do sentimento? * Letra de um hino? * "Strip tease" da alma humana? * Palavras perdidas de uma literatura inútil? * Racionalidade do coração? * Oásis do deserto literário? * Forma da ópera? * M

CARROÇA DE TOLDA

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez Carroça de tolda Cedo, a carroça Já vai na estrada. Vai a parelha Bem ajaezada: Franja de guizos Pela testada... Cantam os guizos Na madrugada. Parece, a tolda, Lenço de lona. De lenço branco Vai a colona. Pelo arvoredo, Há uma neblina, Que é um alvo lenço De musselina. Rosto curtido, Mão calejada, Guia a colona Lenta e calada. Geme a carroça, Tão carregada! Cantam os guizos Na madrugada... Helena Kolody Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez ------------ Lilian Regina de Andrade Publicado 27 de dezembro de 2009 Grupomahavidya

LIBERDADE

Imagem
A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança. Aparecido Donizetti Hernandez Liberdade Paul Eluard Nos meus cadernos de escola Nesta carteira nas árvores Nas areias e na neve Escrevo teu nome Em toda página lida Em toda página branca Pedra sangue papel cinza Escrevo teu nome Nas imagens redouradas Na armadura dos guerreiros E na coroa dos reis Escrevo teu nome Nas jungles e no deserto Nos ninhos e nas giestas No céu da minha infância Escrevo teu nome Nas maravilhas das noites No pão branco da alvorada Nas estações enlaçadas Escrevo teu nome Nos meus farrapos de azul No tanque sol que mofou No lago lua vivendo Escrevo teu nome Nas campinas do horizonte Nas asas dos passarinhos E no moinho das sombras Escrevo teu nome Em cada sopro de aurora Na água do mar nos navios Na serrania demente Escrevo teu nome Até na espuma das nuvens No suor das tempestades Na chuva insípida e espessa Escrevo teu nome Nas formas resplandecentes Nos