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Mostrando postagens de julho, 2012

SONETO DA PETIÇÃO

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Soneto da Petição - Damáris Lopes - Creias em meus tremores e rebeldias Que resistem quando sinto-me cerceada Não pela natureza maior dos ralos dias Pela reação do corpo em abrigo ao nada. Incapazes, minhas células desoxigenadas Se, permanecem distantes ao abraço teu Perdem o rumo e descobrem-se fadadas Ao desencanto ilhado sob luar em breu. Coração preterido é dado sem prumo Busca os teus escutares como apelo Anseia do teu toque, faminto consumo Como rogo de quem suplica e murmura Esgota incansável, o mundo, por teu zelo Que há de resgatá-lo da penosa clausura .

OBRIGADO SENHOR, MUITO OBRIGADO.

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OBRIGADO SENHOR, MUITO OBRIGADO.   –João Justiniano da Fonseca/BA–  Google Imagens Aqui estou Senhor, uma vez mais  Numa simples palavra de obrigado.  Tens tanto concedido ao meu agrado,  Tanto enchido de bem os meus anais!  Que peço nos noventa e dois? O arado  Continuo a mover. E os cabedais  Ainda crescem em lágrimas e ais,  Em crônica, soneto ou arrazoado.  Fica à vontade, Pai, Tu e São Pedro  Para fechar o meu caixão de cedro  E conduzir-me a ti e a tua glória.  Pressa não tenho. Tudo em mim vai bem.  Fica a vontade. É bom lembrar que os cem  Seria, em boa forma, uma vitória!

UTOPIA

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UTOPIA luizcarloslemefranco Penso em salvar a terra, beber doce, comer fartura, saber o mundo, viver sem nada, fazer poesia. Penso em só pensar, ser, estar, ter, conviver, sem  nada fazer. sem nada produzir, Penso  em viver apenas, como se o mundo fosse meu e eu não dependesse de nada e de ninguém. Google Imagem

MULHER

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Google Imagem Mulher Ady Xavier de Moraes És bela, não porque se fez bela, Mas porque tens no íntimo O brilho de uma estrela Que durante o dia se esconde E, durante a noite, no infinito, Mostra tua face que resplandece. És linda, não porque se fez linda Mas porque a natureza preparou Para nascer e brilhar. Tu não precisas de arranjos, Porque uma flor já nasce Com toda a beleza, tenra E perfumada. És perfeita, não porque se fez perfeita, Mas porque a vida deu-te de tudo, A simplicidade de um anjo, A inocência de uma criança, O carisma de uma rainha. Quando sorri… Com os lábios, com o coração. Mostras com muita esperança, A vontade de vencer na vida E não sabe da virtude que tens, por isso, és linda, és bela, como a flor do meu jardim Rio Verde/PR

VIAJANTE

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DUETOS: VIAJANTE¹ - DELASNIEVE DASPET X GERALDO DE SOUZA Viajante¹ Delasnieve Daspet Sou viajante da eternidade, Meu corpo é mera oficina Onde minh´alma trabalha. . Cheguei de longe... Como planta renasço Do solo profundo. . Viajo ao sabor do vento, No serpentear dos rios, No burburinho das matas, Das taquaras que choram, Das aves que voam, Do gado que rumina, Da paz que busco No fundo do olhar! . Viajo ao encontro De outros seres. Não vou ancorar Na angústia vazia... Utilizo o tempo Em minha própria melhoria. DD_Campo Grande-MS 04.06.10 . . Como viajante do universo, eu acompanho seus passos, que seguem no compasso do meu. Vê as estrelas, fulguram no espaço sideral, estão sempre ali.. . mesmo que não as vejamos. Você é uma delas... caminhando na Terra sem que todos possam ver o seu brilho imenso, que se reflete no olhar vivo daquela indiazinha do pantanal. Acompanho sua viagem, e muitas vezes , muito mais do que

GRAÇA REDENTO

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GRAÇA REDENTO Valdir de Macedo Acervo: Poeta Hernandez Depois que o meu paizin’ foi embora lá par’ o Beleléu Lugar aquele que sei Que é um cantin’ do Céu As coisa si complico Acervo Poeta Hernandez Ficar’ amarga qual fel. A mamãe não queria Mas teve que mi tirá D’ escolhinha da fessor’ ineiz Que era pra mi ajudá Ela trabaiá na roça. E lá ia eu capiná. Troquei as minha brincadeira C’ aquela linda bunequinha De pano, que papai mi dexô Que mi fazia tão flizinha. Pela dur’ e rud’ inxada. Acervo: Poeta Hernandez Que mi dexava suadinha. Mas não era só trabaio. Minha mamãe s’ abalava Pra igreja no domingo Cunsigo ela mi levava. N’ escola todos mangava Dele pruque ele era Defeituoso duma perna, Zoroin”, mas é de vera El’ er’ a pessoa mais pura Que já vi na noss’ era. Sim, é, meus bom amigo, Isso eu lis poss’ afirma. Veiz ou outr’  em cas’ el’ ia Para tenta m’ insiná As lição qu’ el’ aprendia N’ es

TANTOS SONHOS!

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Tantos sonhos! Google Imagem SOL Figueiredo Esse amor que ora te proponho, É composto não só de ternura, Não é mais uma simples aventura,   É exposto por tais e tantos sonhos! Nunca será em nós enfadonho, Desfazendo então tantos nós, Rios de amor com uma só foz, Noutra voz, canto e até componho... Componho em versos os sonhos, Sonhos de amor, nossos planos... Um amor sem fatais enganos... Por mais que não seja tristonho, Amor tamanho, sempre ponho... Amor eterno, serão longos anos! © SOL Figueiredo 12/07/2012 – às 13:15h Publicado no Recanto das Letras em 12/07/2012 – às 13:39h Código do Texto: T3773965– Soneto 250

SEMPRE A TE PROCURAR

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SEMPRE A TE PROCURAR! Aparecido Donizetti Hernandez Digital: Aparecido Donizetti Hernandez Sombras de meu passado, São sobras de um tempo Tempo vivido, com turvas lembranças. Vejo turva sua silhueta, acordado nesse tempo! Sombras de vida, vivida contigo... E sem ti, sob qual dos véus estavas? Silhueta turva nas lembras a dançar Dançavas para mim Para quem danças agora nesse tempo? Tempo que a vejo sob os véus, Véus turvos de meu passado a desvendar, Sob qual véu estás que não consigo desvendar Seu rosto turvo, a dançar sob os véus a me fitar.

SOU O QUE SOU

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  Sou o que sou Juliano Paz Dornelles   Porto Alegre / RS Foto do Google Imagem No universo Escrevo este verso Quando ando na terra Sou terra Respirando o ar Sou ar Quando brinco com fogo Sou fogo Se bebo da água Sou água Enquanto eterno Sou o que sou FONTE - CBJE

AGENDA CULTURAL - Embu das Artes - Julho 2012

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FONTE : Jô Nogueira [Secretaria de Cultura da Estância Turistica Embu das Artes - SP]

SARAU DO NHOCUNÉ - Julho 2012

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