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Mostrando postagens de outubro, 2012

CLEMÊNCIA

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Clemência   Eduardo Luiz Silveira Google Imagem Sê clemente para comigo, ó Senhor, Pois que minh’alma de transgressor e pecador Jaz arrependida em desespero e dor! Sei o quanto fui errado, o quanto a Ti entristeci, Sei que a Tua santa aprovação já perdi E por isso, de joelhos, ponho-me diante de Ti! Adiante jamais voltarei a repetir meu pecado, Faz de mim um novo ser, em Teu nome purificado, Acolhido em Teus braços, limpo e renovado! Meu coração precisa de regras para viver, No caminho da retidão, firme, permanecer E perante os Teus olhos não mais me corromper! Sei que és Tu um Deus justo, misericordioso, Peço a Ti, arranque de mim o espírito pecaminoso E faz de mim puro, santo, ó Deus Todo-Poderoso! A Ti elevo minhas preces, o Teu perdão Hás de revestir, lavar e purificar o meu coração E contigo livre estou da eterna condenação! Glórias a Ti, meu Deus Maravilhoso e Onipotente! Não mais serei um ser humano inconsequente, De agora em diante íntegro, justo e decente!

TU REALMENTE

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TU REALMENTE Aparecido Donizetti Hernandez 27/outubro/2012 – 12h55 Minha vida atribulada e confusa, Nela você apareceu, veio do nada, Surgiu na luz de meus sonhos, Materializou-se do sonho a realidade. Materializou ou foi minha mente. A mente nos prega peças, Vemos o que não está, Vezes o que está não vemos, mesmo estando! És realmente tu ou é fruto de minha mente? Imaginativa mente que a vê em tudo, No real ou imaginário, somente tu vejo, És real ou fruto de minha mente? Minha mente não mente, és tu realmente? Surgiu do tempo, no tempo certo, No momento que mais precisava, Viestes, foi me enviada, E estás aqui hoje e para sempre

FLECHA

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FLECHA Aparecido Donizetti Hernandez 23/Outubro/2012 – 20h09 Google Imagem Vago pelas matas, somente a silhueta da luminosidade do Sol consigo enxergar, A mata lugar escuro, úmido, para quem não a conhece, até tenebroso o é. Vago pela mata a procura de caça, O que caçar nessa mata úmida e tenebrosa? Essa mata é a vida, a vida úmida e tenebrosa da mente, que mente e engana. Na tênue silhueta da luminosidade do Sol, o Sol da esperança, Esperança não da espera, mas de esperançar, de ter objetivos. Objetivos da caçada a qual me encontro, de encontrar a mente que não mente. Estico o arco e arremesso a flecha pontiaguda. Qual caça nessa ponta irei encontrar, nessa mente que mente? Flecha da solidão da mente que não mente, Na ponta da flecha somente encontrarei a ti, Na minha mente que não mente.

ESTRELA CADENTE

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ESTRELA CADENTE Aparecido Donizetti Hernandez Google imagem Minha mente acalenta dores, Temores... angustias e sofrimento Minha mente não separa o hoje do ontem, minha mente têm minh’alma, Que apura e depura as agruras. Minha mente vaga e divaga no “desconhecido”, minh’alma, apura e depura o conhecido, minh’alma sabe que hei de encontrar-te, Hei de encontrar-te entre as estrelas cadentes Minha mente, não separa o ontem do hoje, Mas minh’ alma sabe do hoje e do ontem, Hei de encontrar-te entre as Estrelas, Estrelas que estão no Céu e em minha mente, Não serei eu o descrente, tu estas em minha mente

EPÍLOGOS

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EPÍLOGOS Gregório de Matos Guerra Google Imagem Que falta nesta cidade?....................Verdade Que mais por sua desonra?.............. Honra Falta mais que se lhe ponha............. Vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, Numa cidade, onde falta Verdade, Honra, Vergonha. Quem a pôs socrócio?...................Negócio Quem causa tal perdição?............. Ambição E o maior desta loucura?............... Usura. Notável desventura De um povo néscio, e sandeu, Que não sabe, que o perdeu Negócio, Ambição, Usura. Quais são os seus doces objetivos?...Pretos Tem outros bens mais maciços?....... Mestiços Quais destes lhe são mais gratos?.... Mulatos. Dou ao demo os insensatos, Dou ao demo a gente asnal, Que estima por cabedal Pretos, Mestiços, Mulatos. Quem faz os círios mesquinhos?......Meirinhos Quem faz as farinhas tardas?...........Guardas Quem as tem nos aposentos?..........Sargentos Os

ROMANCE DO PINGO D' ÁGUA

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Romance do pingo d´ água Jorge Guima 18/10/2012 – 14:38 Googele Imagem O pingo d´água na minha alma Inunda meu viver em cascatas Na imensidão aquífera do amor! Ainda quero ver a lua na lagoa... Como um pingo d' água, lavando a alma. Secando o poço da ilusão... Água doce, salobra, salgada, água mineral, água benta, água de cheiro Pingo d´água que inspira a alma do poeta... Essa me consome! Por favor, feche o registro, Antes que eu sofra mais... J orge Guimarães

AMOR POR INTEIRO

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Amor por inteiro Tony-Poeta Google Imagem Não quero Favor de amor Quero amor inteiro. Quero O riso do querer A saia rodada Rodando para mim No balanço Das pernas torneadas Delírio sem fim... Só para mim. Quero beijos... Beijo inteiro De amor Só assim Amo também. 18/10/12   Tony-poeta

A ÚLTIMA CARÍCIA

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A última carícia Eduardo Luiz Silveira Google Imagens Foi um momento mágico, sublime Para mim e para o meu amor, Deixou-me marcas profundas E sempre será lembrança feliz! Foi numa noite onde o meu quarto Tornou-se um verdadeiro paraíso E o desejo de amar intensamente Ardia em nossos corações! Foi quando ela se entregou para mim, Nos meus braços me beijou E me acariciou pela última vez... Foi embora para longe de mim E nem imagina o quanto eu choro, O quanto eu sofro sem o teu amor! Fonte: Câmara Brasileira de Jovens Escritores

POR QUÊ ACONTECEM AS COISAS?

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 Por quê acontecem as coisas?    Delasnieve Daspet Fonte:  http://grupolunaeamigos.blogspot.com.br/2012/10/delasnieve-daspet-por-que-acontecem-as.html?spref=fb . A esta altura da vida Quando já descobri o mundo, Quando já perdi e ganhei, Ainda pergunto: por quê? . Por quê acontecem as coisas Que nem sempre pedimos ou queremos? . Ajo em função da realidade, Da minha verdade, do meu querer, Tento escolher os fatos, Que quero ver acontecer. . Por quê não sigo reto? Por quê ando pelos desvios, Pego atalhos, Olho vitrines, Finjo ser turista? Por quê esta fuga constante, Por quê? Busco o que não existe... Quero a liberdade do vento, Quero ser livre, graciosa, frágil, Beija-flor na roseira da tarde, Por quê? . Não se pode inverter os fatos Quando se ama alguém Se ama sem  prova... É um acordo que se faz consigo, Um acordo cerebral. Então, porquê tantas questões me assaltam, Me fazem questionar a existência e o meu  viver... Por quê? DD_Delasnieve Daspet - Campo GrandeMS - 20.11.02

AO PRÍNCIPE DA MINHA INFÂNCIA

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Ao Príncipe da Minha Infância - Damáris Lopes – Lembra dos olhos distantes que os anos de estudantes renderam-nos reféns? Lembra da face, o rubor, em pele de tenra idade, disfarce que era nosso tímido amor? Lembra? Nosso encontro distorcido, foi ponto só de partida. Tão grande que era, jóia em redoma, ficou na espera como mera utopia. Divergente foi a vida, me fez meta preterida, perdi você na contra-mão, não na quadra da canção, na de esporte, onde bola bateu forte, tirou você do futebol. Eu, não pude jogar queimada, em fogo estava meu coração, naquele dia sem sol, meu príncipe encantado, ao passar pelo meu lado, me deixou na solidão.

OVOS DE ANU

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  Aparecido Donizetti Hernandez Itapevi / SP http://www.camarabrasileira.com/cd12-032.htm Ovos de anu A vida no interior era boa e, ao mesmo tempo, dura: boa para a infância, onde o menino brincava com seu carro de boi feito de lata de sardinha em conserva, onde fazia dois furos, passava barbante, com gravetos furava duas pequenas laranjas ou limões sicilianos e atrelava sua junta ao seu carro de boi feito de metal. - Deitado ao chão puxava de lá para cá seu carro de boi cheio de gravetos imitando o que via no original. Esvaziava e enchia de novo... assim passava horas e horas sob a sombra do pé de carambola, onde o chão era de areia tão fina e branca que parecia talco - Ao mesmo tempo em que fazia sua lida imaginária olhava as jabuticabeiras em flor, a grande árvore de manga-espada florida, ouvia o cantar do canário-da-terra... ao longe chamava a atenção um bando de anus; e o menino quando não estava na lida com seu carro de boi, ia visitar os enormes ninhos e recolhe

CAMINHOS QUE LEVAM A VIDA

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C AMINHOS  Q UE  L EVAM A  V IDA Miguel Rubio ( Miguelzinho da Vila) Fonte:  Elizabeth Misciasci Eu sei que você sente saudades, Mas, não pode voltar atrás, No lugar que você viveu, Dos amigos e dos teus pais. Às vezes a gente pensa, Que não vai errar nunca mais, Mas, o destino coloca pedras no caminho, Não se sabe o estrago, que ele faz. Naquela pracinha, onde você colhia uma flor... Hoje ela é triste, até perdeu a graça, Das minhas recordações, A minha saudade não passa. Na estrutura da minha vida, Hoje falta uma pilastra, Quando eu chamava a tua atenção, Você fazia sempre uma pirraça. Você hoje tão distante, Ao ler este poema, eu sei que você chora, Mas, nada poderá fazer, É tarde demais agora. É um pássaro de canto triste, Que está preso na gaiola, Mas... Se você tiver vontade, Quebre essa portinhola. Quem te ama no coração, Ficaram de ti distante, Mas todos torcem por você, Prá a tua luta ser constante.