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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

PERDERAM-SE AS TRADIÇÕES

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Perderam-se as tradições Numa mistura de gerações, poucas tradições nos comandavam. Para os homens eram as melhores situações. Nós mulheres éramos castradas nas vontades   que se avolumavam.   Éramos filhas do vento... que não trazia satisfações. A alegria permanecia nas danças, que aprendíamos liberando emoções. O eleito escolhido desde a infância... morava ao lado, mas era desconhecido. Não pertencia ao meio, culpa da mistura... Que ora libertava, ora prendia... coração perdido. Fiz tudo para preservar... os princípios aprendidos,   mesmo quando os antigos se foram. Porém, fora do meio... tradições nesta geração se perderam

O POETA E A DOR

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      O Poeta e a dor Ubirajara Mello de Almeida Quando o frescor da vaidade passar Do sonho infantil ao frio perverso Perdão e lágrimas vão te humilhar Nem terás do poeta nenhum verso. Se a vergonha usar o orgulho como arma Sentirás no próprio rosto a vergonha Refletida na imagem do teu karma Nascido pra sonhar pois já não sonha. O tempo é testemunha deste drama No conflito entre o peito e sua Musa Fiel ao vil passado de dueto.                   Que o fio do cilindro emperre a trama Para morrer o pranto em luz confusa Quando a dor cultivar este soneto. Mande seus versos para serem divulgados! Repasse aos seus amigos, seja Solidário!  

OLHOS DE FOGO

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OLHOS DE FOGO São olhos que não me esquecerei Esses olhos de fogo Que penetra o espírito E que queima Como brasas O coração O deixando em cinzas Talvez restos de sentimentos Ocos, magoados, feridos... Sem piedade de quem o amou .... *Simone Fernandes*

SANGRA O SANTO SUDÁRIO

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SANGRA O SANTO SUDÁRIO Dora Dimolitsas a espada é o elo,            esbarra nas distorções,                fazem os abismos de Breton                                  no caracol do rebento não há lamentos                        Microcefalia, cólera, massas profanas                                            ( os impúberes-psíquicos )          deixam expostos o brilho                          dos olhos,                                           nos ossos do crânio sagrado FONTE: DORA DOMOLITSAS (Poesias Avulsas DORA DIMOLITSAS (POETAS DEL MUNDO) Nascida no Acre em Sena Madureira, criada em colégio de freiras. Trabalhou e se preparou profissionalmente no 5º Batalhão de Engenharia e Construção em Porto Velho, Rondônia. Atuando na área de Saúde, estando presente na construção da cidade de Vilhena ,indo para São Paulo em 69, prestando concurso para o governo federal ( hoje aposentada.) Prestando serviço no Hospital Brigadeiro, em São Paulo, Laboratorista com vários

WANDO DEIXA SAUDADES

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O cantor Wando que conheci na quadra da Escola de Samba Rosas de Ouro quando ainda era na Brasilândia com seu violão a caminho do seu primeiro Show no Rio de Janeiro, deixara saudades, parafraseando aqui o  Poeta Zéca da Casa Verde , " Olha o moça na Janela que lindo é sorriso dela..[..], assim ele cantará no paraiso as belas canções e as polêmicas situações! Aparecido Donizetti Hernandez Poeta del Mundo/Marcas Poéticas Faleceu hoje 08 de fevereiro de 2012 o Cantor Wando. Morreu nesta quarta-feira, 08 de fevereiro de 2012 em Nova Lima (MG) o cantor Wando, de 66 anos, que estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital Biocor, com problemas cardíacos. Na madrugada da última sexta-feira, o cantor tinha apresentado melhora e retirado o dispositivo de assistência respiratória. O cantor foi internado no dia 27 de janeiro de 2012. Wanderley Alves dos Reis compositor e cantor mais conhecido como Wando nasceu em Cajuri, Minas Gerais. Mas foi em Volta Red

A PROVÍNCIA DE GUAIRÁ : Um pouco da história do antes de Maringá) Parte I

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A. A. de Assis (A Província do Guairá: Um pouco da história do antes de Maringá) Parte I A gente nova do Paraná precisa conhecer a história desta terra. Bento Munhoz da Rocha Neto Toda história é feita de muitas histórias, a partir de uma pré-história. Para contar, portanto, a história do Paraná, é preciso revirar as raízes remotas da América do Sul, recordar as origens da Província do Guairá, rever enfim, pelo menos em parte, a formação da comunidade paranaense. Aqui se tenta fazê-lo, sucinta e descontraidamente, em forma de hipotética entrevista com um contador de histórias. Primeiro fala-se dos índios, dos colonizadores europeus e das reduções jesuíticas; em seguida entram em cena os mineradores e os tropeiros; finalmente aparecem os pioneiros do café, que se instalaram no norte e noroeste do Paraná a partir dos anos 1930. Com exceção de Bartolomeu Torales, que comprovadamente existiu, os demais Torales citados neste relato são fictícios, convivendo com pe

A PROVÍNCIA DO GUAIRÁ - Parte 2

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A. de Assis (A Província do Guairá: Um pouco da história do antes de Maringá) Parte 2 ESPANHÓIS E PORTUGUESES -No final do século 15, com o aperfeiçoamento da bússola, espanhóis e portugueses lançaram-se ao mar à procura de novas terras. Em 1492, o genovês Cristóvão Colombo, a serviço do rei de Espanha, desembarcou na América Central. Dois anos depois, em 1494, Portugal e Espanha, vizinhos e rivais na península Ibérica, assinaram o Tratado de Tordesilhas, dividindo entre si as terras descobertas e por descobrir no Novo Mundo, como se fossem herdeiros diretos de Adão e Eva. Em 1500, Pedro Álvares Cabral ancorou na costa brasileira, ficando ali a bandeira lusitana. -Onde ficavam exatamente as fronteiras? -O Tratado de Tordesilhas baseou-se numa linha imaginária que passava onde está hoje Belém do Pará e descia numa reta até Laguna, no litoral catarinense. O que houvesse a oeste da linha demarcatória seria da Espanha; o que existisse a leste seria de Portugal. -Mas assim