O POETA E A DOR
O
Poeta e a dor
Ubirajara Mello de Almeida
Ubirajara Mello de Almeida
Quando o frescor da vaidade passar
Do sonho infantil ao frio perverso
Perdão e lágrimas vão te humilhar
Nem terás do poeta nenhum verso.
Se a vergonha usar o orgulho como arma
Sentirás no próprio rosto a vergonha
Refletida na imagem do teu karma
Nascido pra sonhar pois já não sonha.
Sentirás no próprio rosto a vergonha
Refletida na imagem do teu karma
Nascido pra sonhar pois já não sonha.
O tempo é testemunha deste drama
No conflito entre o peito e sua Musa
Fiel ao vil passado de dueto.
Que o fio do cilindro emperre a trama
Para morrer o pranto em luz confusa
Quando a dor cultivar este soneto.
No conflito entre o peito e sua Musa
Fiel ao vil passado de dueto.
Que o fio do cilindro emperre a trama
Para morrer o pranto em luz confusa
Quando a dor cultivar este soneto.
Mande seus versos para serem
divulgados!
Repasse aos seus amigos, seja
Solidário!
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